No final do 2º período de aulas, em tempo de "ensino à distância", os alunos dos 8ºB e 8ºE analisaram com atenção a reportagem sobre a cidade mais "inteligente" do mundo, Estocolmo, a capital da Suécia. Depois de analisarem tiveram de elaborar um texto com as principais conclusões.
Aqui ficam dois dos melhores textos elaborados pelos alunos.
Estocolmo foi eleita a cidade mais inteligente
do mundo principalmente no que diz respeito a várias soluções e inovações nas
áreas do meio ambiental, tecnologia digital e qualidade de vida dos habitantes.
Em Estocolmo, existem muitos meios para reduzir o impacto ambiental, como por
exemplo para reduzirem a poluição apostou-se no consumo energético com carros
elétricos, bicicletas públicas e um sistema de gestão de resíduos do lixo onde
são transportados para um único aterro onde não são necessárias várias manobras
de movimentação. Ao apostarem na redução das emissões de gases fizeram um
grande reaproveitamento com um sistema de redução de emissões que faz com que
não haja grande desperdício de energia onde várias empresas a reaproveitam de
variadas formas.
Margarida Carvalho nº10 8ºB
Estocolmo é reconhecida como a cidade mais inteligente do
mundo, mas os seus habitantes querem que ela tenha uma pegada de carbono
positiva até 2040. A cidade tem esse reconhecimento porque tem um bairro com
baixo consumo elétrico, os apartamentos foram remodelados para reduzir o
impacto climático, as pessoas usam carros elétricos e bicicletas públicas e há
um novo sistema de gestão de resíduos. Esse mesmo sistema consiste em cada saco
de lixo ter uma respetiva cor que indica tipos diferentes de resíduos e os
caixotes de lixo (“lixeiras inteligentes”) têm um sensor ótico e uma balança
que permite o tratamento individual dos resíduos. Os resíduos são transportados
para o aterro através de tubos de alta pressão subterrâneos, o que facilita o
trabalho dos transportadores de resíduos.
Uma das principais prioridades da
capital Sueca é a mobilidade urbana, por esse mesmo motivo instalaram sensores
perto do estádio da cidade que recolhem uma variedade de dados para ajudar,
principalmente, o município em implementar uma política de mobilidade mais
eficaz. Antes tinham que esperar 1 a 2 anos para obterem os dados, mas agora
com a instalação dos sensores é possível obter essa mesma informação em apenas
15 minutos.
Para Estocolmo reduzir as emissões também tinham que evitar o
desperdício de energia, como por exemplo o calor produzido pelos centros de
processamento de dados. A empresa de armazenamento de dados “alimenta-se” no
sistema de aquecimento urbano, graças a um sistema de bombas financiadas pelo
projeto. Em vez dos habitantes de Estocolmo desperdiçarem o calor para o ar,
recebem dinheiro da empresa do aquecimento urbano, pois eles compram esse mesmo
calor. Em 2019, a rede de aquecimento urbano conseguiu aquecer cerca de 30 mil
apartamentos graças ao calor recuperado dos centros de processamento de dados,
de supermercados e até de crematórios. Eles têm pequenas unidades de produção
espalhadas na rede de aquecimento urbano e toda a produção entra na rede, por
esse mesmo motivo evitam produzi-las nas suas próprias instalações e como
resultado as suas listas de produtos têm aumentado. Estão também a desenvolver
uma nova técnica de armazenamento de carbono, acreditando, que com essa nova
técnica combinada com os sistemas de aquecimento urbano, que estão livres de
combustíveis fósseis, podem criar uma cidade com balanço de carbono positivo, a
1º do mundo até 2040. Afirmam também que algumas dessas soluções podem vir a
ser implementadas noutras cidades europeias, como por exemplo: no Porto, em
Valeta e em Corque.
Ana Rodrigues, nº 2, 8ºE
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