sábado, 28 de março de 2020

Estocolmo, a cidade mais "inteligente" do mundo

No final do 2º período de aulas, em tempo de "ensino à distância", os alunos dos 8ºB e 8ºE analisaram com atenção a reportagem sobre a cidade mais "inteligente" do mundo, Estocolmo, a capital da Suécia. Depois de analisarem tiveram de elaborar um texto com as principais conclusões.


Aqui ficam dois dos melhores textos elaborados pelos alunos.

Estocolmo foi eleita a cidade mais inteligente do mundo principalmente no que diz respeito a várias soluções e inovações nas áreas do meio ambiental, tecnologia digital e qualidade de vida dos habitantes. Em Estocolmo, existem muitos meios para reduzir o impacto ambiental, como por exemplo para reduzirem a poluição apostou-se no consumo energético com carros elétricos, bicicletas públicas e um sistema de gestão de resíduos do lixo onde são transportados para um único aterro onde não são necessárias várias manobras de movimentação. Ao apostarem na redução das emissões de gases fizeram um grande reaproveitamento com um sistema de redução de emissões que faz com que não haja grande desperdício de energia onde várias empresas a reaproveitam de variadas formas.

                                                               Margarida Carvalho nº10 8ºB

Estocolmo é reconhecida como a cidade mais inteligente do mundo, mas os seus habitantes querem que ela tenha uma pegada de carbono positiva até 2040. A cidade tem esse reconhecimento porque tem um bairro com baixo consumo elétrico, os apartamentos foram remodelados para reduzir o impacto climático, as pessoas usam carros elétricos e bicicletas públicas e há um novo sistema de gestão de resíduos. Esse mesmo sistema consiste em cada saco de lixo ter uma respetiva cor que indica tipos diferentes de resíduos e os caixotes de lixo (“lixeiras inteligentes”) têm um sensor ótico e uma balança que permite o tratamento individual dos resíduos. Os resíduos são transportados para o aterro através de tubos de alta pressão subterrâneos, o que facilita o trabalho dos transportadores de resíduos. 
Uma das principais prioridades da capital Sueca é a mobilidade urbana, por esse mesmo motivo instalaram sensores perto do estádio da cidade que recolhem uma variedade de dados para ajudar, principalmente, o município em implementar uma política de mobilidade mais eficaz. Antes tinham que esperar 1 a 2 anos para obterem os dados, mas agora com a instalação dos sensores é possível obter essa mesma informação em apenas 15 minutos. 
Para Estocolmo reduzir as emissões também tinham que evitar o desperdício de energia, como por exemplo o calor produzido pelos centros de processamento de dados. A empresa de armazenamento de dados “alimenta-se” no sistema de aquecimento urbano, graças a um sistema de bombas financiadas pelo projeto. Em vez dos habitantes de Estocolmo desperdiçarem o calor para o ar, recebem dinheiro da empresa do aquecimento urbano, pois eles compram esse mesmo calor. Em 2019, a rede de aquecimento urbano conseguiu aquecer cerca de 30 mil apartamentos graças ao calor recuperado dos centros de processamento de dados, de supermercados e até de crematórios. Eles têm pequenas unidades de produção espalhadas na rede de aquecimento urbano e toda a produção entra na rede, por esse mesmo motivo evitam produzi-las nas suas próprias instalações e como resultado as suas listas de produtos têm aumentado. Estão também a desenvolver uma nova técnica de armazenamento de carbono, acreditando, que com essa nova técnica combinada com os sistemas de aquecimento urbano, que estão livres de combustíveis fósseis, podem criar uma cidade com balanço de carbono positivo, a 1º do mundo até 2040. Afirmam também que algumas dessas soluções podem vir a ser implementadas noutras cidades europeias, como por exemplo: no Porto, em Valeta e em Corque. 

Ana Rodrigues, nº 2, 8ºE

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