terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Portugal Hoje - A população portuguesa no limiar do séc. XXI

CURIOSIDADE:
Os recenseamentos em Portugal são feitos de 10 em 10 Anos.
CONCEITOS:
A população absoluta é a totalidade das pessoas que vivem em determinado momento num determinado espaço.
O crescimento natural é a relação que existe entre a natalidade e a mortalidade.
Emigração é o ato de deixar o seu local de residência para se estabelecer numa outra região ou nação.
CONTINUAÇÃO DO RESUMO:
O documentário aborda a aldeia de Piódão, onde no último recenseamento tinha cerca de 70 habitantes que são a sua população absoluta.
Entre 1911 e 1920, a evolução da população foi mais lenta, pois houve uma epidemia de gripe que matou muitos habitantes, e como se não bastasse houve a 1ª guerra mundial onde morreram vários portugueses.

Desde 1920, a população absoluta tem vindo a aumentar pois começou a haver mais alimentos, mais higiene, melhoria da medicina…Mas entre 1960 e 1970 houve um decréscimo da população devido há guerra colonial e emigração. 



Ana Amaral, nº4 8ºE

Nós portugueses, Quantos somos?

Não conhecemos ainda as respostas que os censos de 2011 vão dar a Portugal, mas uma coisa já sabemos Portugal é habitado por dez milhões e meio de pessoas. Somos mais 200 mil do que  dez anos atrás, mais 700 mil do que a vinte, quase 2 milhões a mais do que em 1960.
Uma parte desses 10 milhões e meio é estrangeira. Os estrangeiros em 2001, eram 223 mil 997 pessoas, em 2010 eram 443 mil e 55 pessoas, foi um crescimento mais de 200 mil pessoas.
Sem os emigrantes e estrangeiros em Portugal a população tinha descido.
Somos um país pequeno, na Europa dos 27 representamos 2% da população, mas estamos a dois terços da tabela. 

Há mais gente a viver em Portugal, mas há cada vez menos portugueses.



Ana Cardoso    8ºE   Nº1

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Estudo do INE revela possível Crise Demográfica em Portugal


Pelo estudo da INE, Portugal está a passar por uma grave crise demográfica, pois:
ü Se o crescimento da população se faz e resulta do aumento da natalidade e do aumento migratório:
§   Existência de muita emigração (que é um dos factores que mais tem contribuído para a crise económica)
§  Diminuição natalidade  (porque os casais que fecundam, [a população mais jovem], e mais estruturada emigra, porque as condições e as oportunidades de trabalho são muito baixas).

É de esperar que exista um baixo crescimento e um elevado envelhecimento da população.......



Sandra Mouta, nº17   8ºB

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

População Portuguesa

Nunca nasceram tão poucos bebés em Portugal desde que há registo estatístico.
Nasceram 89 841 bebés menos 7,2% do que em 2011. Os primeiros filhos agora chegam em média aos 29,5 anos.
No final de 2012 residiam em Portugal 10 487 289 habitantes menos 55 109 do que em 2011. Portugal esta mais envelhecido por cada 100 portugueses há menos 15 % jovens e mais de 19% idosos. Há menos gente a trabalhar dos 66 % em 2011 desceu para os 65,8% em 2012, também há mais pessoas a sair do que entrar no país.

Vivemos em média para além dos 79 anos, as mulheres passam os 82 anos de vida e os homens morrem mais cedo 76 anos . A taxa de Mortalidade aumentou 4,6 % faça 2011. 


Juliana Cardoso nº9 8ºB

População: índice de envelhecimento quase duplicou em 20 anos em Portugal, revela INE

O índice de envelhecimento da população portuguesa, medida obtida pela proporção de residentes com 65 e mais anos por cada 100 indivíduos com menos de 15 anos, quase duplicou entre 1990 e 2013, revela a edição de 2014 do 'Anuário Estatístico de Portugal' divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Naiconal de Estatística (INE).
O peso da população idosa manteve um perfil ascendente, em consequência das tendências de diminuiçãoda fecundidade e de aumento da longevidade. «Desde 1990 que a proporção de indivíduos com 65 e mais anos por 100 residentes com menos de 15 anos (índice de envelhecimento) apresenta uma tendência sistemática de crescimento (72,1 em 1990 e 136 em 2013)», detalha o documento do INE.
Segundo estudos académicos, em 2050, o 'Índice de Envelhecimento' ascenderá a 243 idosos por cada 100 jovens, e a proporção de pessoas idosas no total da população será de 32%.

Decréscimo da população residente está a acentuar-se


De acordo com o documento publicado hoje pelo INE, em 2013 verificou-se uma diminuição da população residente, em linha com a tendência iniciada em 2010, «mas agora de forma bastante mais acentuada».
A população estimada é de 10 427 301 indivíduos, em 2013, menos 45 749 do que em 2003, o que representou uma taxa de crescimento efetivo na ordem de -0,4% (a variação face a 2012 foi de -0,57%).

A diminuição da população é resultante, sobretudo, de duas variáveis com tendência negativa nos últimos anos.  Por um lado, verifica-se um decréscimo da taxa de crescimento natural – em particular desde 2007 – e, por outro lado, da taxa migratória, «que forneceu a principal e única contribuição, nos anos entre 1995 e 2010, para a variação positiva da população», mas registou valores negativos nos três últimos anos, «situando-se em -0,35% no ano de 2013», especifica o INE.

Fonte: Dinheiro Digital, Sapo
Data:  01-12-2014

Ana Rita Mouta Pinto nº2 8ºB

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Um mundo (ainda) desigual...

Na passada aula de Geografia visualizámos um documentário sobre a pobreza.
Neste documentário ficámos a saber que a pobreza já existe desde o início da Humanidade, desde os tempos rurais, onde as pessoas se alimentavam de animais que caçavam e viviam em cavernas. Tudo era pobre; não havia quaisquer tipos de luxos. 
Ao longo do tempo, pequenas civilizações começaram a surgir, com pequenos agricultores que tinham pequenos campos. Tudo parecia pobre, excetuando os reis e chefes. Estes últimos eram os bilionários da História Antiga. Quase todos eram pobres e ser pobre era não ter acesso a necessidades básicas, fosse comida ou água. A esperança média de vida era de 35 anos em todo o mundo. As pessoas dormiam na rua ou em acomodações simples e primitivas.
A partir da Idade Média surgiu o conceito de colonialismo - prática de fundar colónias; ordem política que estabelece domínio, político, social, económico, cultural de um Estado sobre outro. Nessa época, a pobreza era consequência da pilhagem - roubo indiscriminado de bens alheios. Desta forma, os europeus empobreceram a América Latina de várias formas. Eles tomaram a posse das terras e expulsaram a população de lá. O povo não tinha como se sustentar e foram obrigados a trabalhar nas plantações, nas fazendas, nas minas, para poder extrair o ouro e a prata, muito valorizados pelos europeus. Podemos dizer então que a Europa contribuiu para empobrecer muitos latino-americanos.  Também os portugueses contribuíram para empobrecer a África Ocidental, pois quando os navegadores portugueses chegaram à África no final do século XV e no início do século XVI, deram conta da prosperidade das cidades da costa de Moçambique e decidiram que tinham que dominá-las.
O que começou a mudar os países em desenvolvimento foi o aumento do rendimento real, mesmo na classe trabalhadora. Agora existiam subúrbios, carros motorizados, televisão… É muito difícil entender o que estava a diminuir o nível de pobreza; talvez fosse a ciência, a tecnologia, a produtividade, os movimentos revolucionários ou a ideologia de livre mercado. O crescimento foi muito rápido e não se entende como chegou a certos lugares.
O tempo passou e chegamos à era atual. Vêem-se avanços na Europa, na América, chegando também à Índia, à China e à América-Latina. Há zonas industriais, hospitais modernos, blocos de apartamentos e parques temáticos.
A pobreza começa a diminuir, apesar de ser muito desigual e variar de país para país, mas o que interessa é que está a diminuir. No final do século XX, já havia pessoas deixando a pobreza nos países em desenvolvimento, apesar de haverem muitas questões de como isto teria acontecido.
Vemos um mundo desigual, no qual temos a Europa como centro de acumulação de riqueza e poder, e o resto do mundo sendo cada vez mais dominado por ela.
Apesar disto, a África continua a ter raízes profundas de pobreza. O comércio de escravos destruiu sociedades e também o continente. A África destacou-se pela sua intensa pobreza, pela falta de infraestruturas e pelo grande problema de doenças. A pobreza é a pior forma de violência. A fome porque passou o sul da Índia em 1876 foi, em parte, uma simples questão de mau tempo. Houve uma falha na colheita, mas ninguém precisava de ter passado fome. As pessoas passavam fome, mas ainda se exportavam grãos para a Grã-Bretanha. Grande parte do alimento exportado podia ter alimentado milhões de pessoas, que acabaram por morrer. Precisavam dos negros nas cidades como mão-de-obra, pois não era preciso fornecer moradias para famílias africanas, nem era preciso pagar salários (racismo). As mulheres cozinhavam, lavavam roupa… foi assim, que gradualmente, começaram a surgir as favelas em torno das cidades.
Depois da criação da ONU, começa o nacionalismo. É uma teoria ideológica, surgida após a Revolução Francesa. Em sentido estrito, seria um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, tanto na África, quanto na Ásia. Então, questões como o fim do colonialismo, a relativa riqueza e a pobreza das nações foram discutidas pela ONU. Mais de metade da população mundial vivia em condições de quase miséria. Essa pobreza é uma desvantagem e uma ameaça tanto para eles, quanto para as áreas mais prósperas. Pela 1ª vez na História, a humanidade passou a possuir o conhecimento e a habilidade para avaliar o sofrimento dessas pessoas. Um novo capítulo da história da pobreza começa. O mundo agora divide-se em países ricos e pobres. Os países ricos, finalmente, admitem que têm de ajudar os países pobres.
Nos anos 1950 e 1960 verificaram-se esforços internacionais coordenados para desenvolver uma maior variedade de cereais, que poderiam ser cultivados principalmente na Ásia, aumentando muito a produtividade da terra. Então a revolução verde salvou milhões de pessoas da fome. A Índia passou de um país que sofria com falta de comida, para um país que exportava comida.
Na China, a pobreza levava ao desejo de mudança, ao desejo de ação, ao desejo de revolução. Devido ao facto da China ter muita população, essa população podia trabalhar nesses grandes projetos. A China podia ser tão produtiva quanto os países desenvolvidos industrializados, mas nada deu certo, pois viveu-se uma grande crise de fome, não havia nada para comer, originando muitas mortes.
Os contrastes cada vez são mais evidentes; favelas espalham-se e arranha-céus são erguidos. Refugiados fogem por pontes, enquanto as estradas estão cheias de carros novos, os oceanos cheios de navios, enquanto estão campos cheios de famílias famintas.
O mais importante para eliminar a pobreza é garantir que todos melhoram de vida de uma maneira ou de outra. O Brasil tinha muita desigualdade, mas eles conseguiram melhorar, investindo na educação e tentando incentivar os pais a mandar os filhos para a escola.
A China, nos últimos anos, mostrou que é possível reduzir a pobreza drasticamente. Milhões de pessoas da China foram retiradas da pobreza.
Hoje existe um tipo de pobreza que é muito diferente da do passado. A História da pobreza sofreu uma série de transformações porque todo a pobreza de hoje seria muita fácil de evitar. A metade mais pobre da Humanidade detém 3% do PIB global. Então pode-se ver que a pobreza poderia ser evitada se a ordem mundial fosse reorganizada de forma que a parcela mais pobre detivesse, por exemplo, 5%. Isso já seria uma melhoria considerável e eliminaria os índices de pobreza absoluta. A receita que os países pobres perdem para os mais ricos é estimada num bilião de dólares que é um valor entre 8 e 10 vezes maior do que a ajuda oficial para o desenvolvimento que esses países recebem. Uma reforma nesse sistema ajudaria mais a evitar a pobreza do que essa ajuda para o desenvolvimento recebida. A situação precisa de mudar em Washington, Genebra, nas grandes capitais do mundo.
Após a visualização deste documentário a minha opinião sobre a pobreza é a seguinte:
Na minha opinião a pobreza existe, mas desde os tempos rurais até aos dias de hoje tem diminuído. O conceito pobreza passou por inúmeras transformações, mas no sentido positivo. Os culpados da pobreza existir ainda nos dias de hoje, foram quase todos os países do mundo, pois já há uns longos anos atrás como visualizámos no documentário, por exemplo os europeus contribuíram para empobrecer a América-Latina, tomando a posse das terras e expulsando de lá a população, que como não tinha como se sustentar era obrigada a trabalhar nas plantações, nas minas…para poder para poder extrair o ouro e a prata, muito valorizados pelos europeus. Isto acontece ainda nos tempos que correm, porque os países ricos ainda querem ser mais ricos e para isso passam por cima dos países mais desfavorecidos para poderem adquirir mais riqueza para o seu país, deixando esses países, muitas vezes, a passar fome e sem quaisquer condições de vida. 
Outro motivo, na minha opinião, pela qual existe a pobreza é a má gestão dos dinheiros públicos, pois muitas vezes os países pobres possuem muita riqueza, mas o seu Estado não sabe como aplicá-la corretamente e como tirar proveito dela. Por outro lado, existem governos que não se preocupam com o bem-estar das populações, mas sim com os seus próprios luxos, deixando de investir na educação, na saúde, nas condições de habitabilidade, ou seja, no desenvolvimento do país.
Para mim a crise era evitável se os países ricos se preocupassem com os países mais pobres e contribuíssem para que a pobreza nesses países diminuísse. Mas também sei que por mais que se tente combater a pobreza, ela nunca irá deixar de existir por completo, porque mesmo dentro de um país rico, existem sempre desigualdades e preconceitos, onde os ricos são cada vez mais ricos e com mais poder à custa de muitos pobres e esses pobres cada vez são mais desprezados e usados por esses ricos como um simples objeto para atingir os seus fins.
A pobreza, felizmente, tem vindo a diminuir graças a instituições como a ONU (pretende por fim a questões como a relativa pobreza...) ou a OCDE (pretende solucionar problemas comuns, comparar políticas económicas e cooperar políticas nacionais e internacionais). Outra forma da pobreza ser combatida é serem abertas instituições de solidariedade, serem criados postos de emprego, deixar de existir escravatura e preconceito, haver uma boa gestão dos dinheiros públicos, haver caridade entre as pessoas, serem dados subsídios mais elevados às famílias com verdadeiras dificuldades e não esbanjar dinheiro.

Texto apresentado pela Liliana Mouta, aluna nº 14 do 9ºD

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A origem da pobreza e a sua (in)evitabilidade...

Na última aula de Geografia, os alunos do 9ºD tiveram a oportunidade de visualizar parte do documentário que a seguir se apresenta e que analisa diversas posições acerca da origem da pobreza e a sua (in)evitabilidade enquanto fenómeno social.
Porque existe pobreza no mundo? E será a pobreza inevitável ou um fenómeno que pode ser combatido e extinto? Estas são as grandes questões que se colocam e às quais os alunos do 9ºD foram desafiados a responder.
Aqui fica o documentário apresentado na aula do 9ºD.


Deixo aqui a opinião de uma das alunas do 9ºD sobre o documentário visualizado.

"Infelizmente, existe pobreza em todo o mundo. Mesmo havendo uns países mais ricos do que outros, o que é certo é que a pobreza existe em todas as regiões do mundo.
A pobreza pode ser entendida em vários sentidos envolvendo as necessidades da vida no quotidiano, como a alimentação, o vestuário, o alojamento, os cuidados de saúde e a falta de recursos económicos, como a carência de rendimento.
Muitas pessoas são pobres, devido às guerras, aos maus tempos e à maldade das “mãos” do ser humano que destroem as habitações, acabando por pôr as populações numa desgraça total.
A pobreza vem desde as comunidades primitivasAntigamente, as comunidades eram pobres, mas bastava colherem o suficiente para se alimentarem para que não se sentissem como pobres. Morriam mais depressa, pois não havia medicamentos para combater as doenças. Com o evoluir, as sociedades tornaram-se mais avançadas, mas mesmo assim, dormiam nas ruas; cabanas; barracas, pediam esmolas e estavam sujeitas a passar fome. Estas esmolas não significavam que a pobreza acabasse, mas eram por vezes um “descargo de consciência” para quem dava as esmolas aos pobres.
Podemos dizer que existia pobreza, porque os que eram considerados mais ricos não pagavam impostos e quando lhos iam cobrar fugiam. A pobreza era consequência de pilhagem.
Pobreza existe também pela ganância, exploração das pessoas e pelo colonialismo. A pobreza tem sido a condição natural e permanente do Homem ao longo da história. A pobreza é uma herança pelo facto de muitos países do mundo terem sido colonizados, explorados das suas riquezas, pelos países colonizados ou invasores.
Os culpados da pobreza são os governantes, derivado às políticas, à corrupção e ao mau funcionamento de um sistema controlado e também às empresas que pagam pouco aos trabalhadores.
A pobreza não é inevitável e as soluções existem. Todos temos que lutar contra a pobreza, implantando medidas eficazes para que esta diminua, como: dar trabalho às populações mais jovens sobretudo para que possam ajudar os seus familiares com graves dificuldades e acabar com a exploração. Os governantes devem garantir o acesso a serviços para que a população viva, pelo menos, de forma razoável.
A pobreza pode ser evitada através de um objetivo social, em que todos devemos contribuir, como por exemplo: “acabar com a desigualdade social“. Uma das soluções para evitar a pobreza é a ajuda dos países mais ricos para com os países mais pobres. Tem que se acabar com as desigualdades, senão, a classe média e os ricos gozam de todos os recursos, e “os ricos ficam mais ricos, e os pobres ficam mais pobres“.

Texto apresentado pela Célia Almeida, aluna nº 6 do 9ºD