Portugal
é o país mais envelhecido do mundo, sendo também o país onde a taxa de
natalidade decresceu mais drasticamente nestes últimos anos, verificando-se um
abrandamento demográfico. Uma das principais razões que levam a este declínio
da natalidade deve-se sobretudo a questões económicas.
Focando-nos
nos indivíduos adultos, invocando a situação financeira de milhares de famílias,
em média há pelo menos um membro da família que não tem emprego ou cujos
rendimentos são muito baixos, o que leva a pensar duas vezes antes de deixar
descendentes.
Em
segundo lugar e uma das mais notáveis ‘’falhas’’ a nível demográfico é a
emigração da população jovem. Segundo o INE, o número de jovens com idades
compreendidas entre os 17 e 29 anos reduziu-se em quase meio milhão.
Com
estas estatísticas, que futuro temos nós neste país? Que expectativas de futuro
podemos criar?
O
grande problema é que o aumento da taxa de emigração aumenta proporcionalmente
com a taxa de desemprego e se ‘’os jovens de hoje são os adultos de amanhã’’,
quem irá ficar para trazer a estabilidade e sustentabilidade que o país tanto
precisa? Se Portugal não toma medidas drásticas, se não investe na formação
destes indivíduos, se não lhes atribui maior beneficiação a nível profissional,
no futuro não teremos a inovação que tanto precisamos.
Concluindo,
o governo tem de atrair os jovens para não saírem do país, fazer mais estágios comparticipados, diminuir
os impostos, promover a educação, aumentar o salário mínimo, entre outros. Se
assim o fizer, em breve passaremos de um país envelhecido para um país com mais
juvenil.
Ana Raquel Resende Duarte
Nº1 8ºA