quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Mais uma opinião sobre o documentário visualizado na aula...

O documentário fala sobre como eram os portugueses há 40 anos atrás e como são hoje. Os portugueses eram analfabetos, tinham um modo de vida atrasado, as cidades eram pequenas e não tinham liberdade.
Hoje em dia os Portugueses vivem de outro modo. A taxa de mortalidade infantil era elevada, só um em cada sete nascimentos tinham assistência médica e maior parte morria por falta de condições de higiene. A taxa de mortalidade infantil baixou pois há melhores condições de vida.
A maioria dos portugueses trabalha em serviços, apenas 1/3 da população trabalha na indústria e poucos trabalham noutros setores. Há 40 anos atrás a maior parte trabalhava na agricultura e na pesca, alguns na indústria e poucos nos serviços.
Nos anos de 1950, Portugal era um país muito atrasado, a população era pobre, mais de metade da população vivia e trabalhava no campo, em aldeias e pequenas vilas e produziam pouco, pois não tinham condições.
A população começou a aumentar, mas a agricultura estava exausta, por isso muitas das pessoas tiveram que mudar de vida. A indústria precisou de mão-de-obra e as cidades começaram a crescer, abandonando assim os campos, mas não foi suficiente. Então a emigração foi a única alternativa. Em 15 anos, 1 milhão de portugueses emigraram para a Europa, meio milhão para outras partes do mundo e os que ficaram produziam pouco e ganhavam mal. O governo mantinha o país pouco desenvolvido, confiava pouco nos empresários portugueses e receava os excessos dos investimentos estrangeiros.
Passado um tempo, o país começou a desenvolver-se, apesar de alguns países da Europa o terem feito mais cedo. Construíram-se estradas e infraestruturas que apoiaram a indústria. Em 1959, Portugal aderiu a EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre) e esta foi uma nova oportunidade de desenvolver a nossa indústria. Apareceram novas marcas, inclusive a indústria têxtil e a agricultura recebeu um forte impulso.
Como Portugal tinha mares e colónias, começaram a aparecer novas indústria. Sines e Viana do Castelo foram desenvolvidas através dos portos marítimos e foram desenvolvidos os estaleiros em Cacilhas e Setúbal.
Para todo este desenvolvimento foram precisos investimentos estrangeiros e as remessas aos emigrantes. A indústria mudou tudo. Os homens voltaram para as cidades e os que partiram para a guerra colonial voltaram.
As mulheres trabalhavam mais fora de casa, muitas delas foram privadas da escola e, por isso, gostavam de trabalhar no campo.
Nos dias de hoje, a maioria dos portugueses vive em cidades, lá vive-se melhor, mas muitas vezes têm uma vida difícil. É uma vida urbana, mas em 1960 Portugal era um país rural.
Agora falam-se várias línguas, as mulheres têm todo o tipo de profissões e diferentes religiões, a imprensa e a cultura são variadas, há vários partidos políticos, vivemos numa sociedade aberta, mas em 1960 não era assim.
Naquele tempo o Estado e a Igreja mandavam e ensinavam só um ponto de vista numa maneira de ser e de pensar. Nas escolas só havia um manual e não se conhecia a vida nos outros países, viajava-se pouco, falava-se português e raramente havia estrangeiros, só havia uma religião, não havia partidos, era uma população submetida à censura, não tinham liberdade de expressão, os livros de outros países raramente eram vendidos a qualquer um, nos cinemas havia lugares reservados e os filmes e diálogos eram censurados, pois havia coisas que não agradavam ao poder.
Atualmente, as mulheres podem pertencer a política e toda a gente tem direito ao voto. Nos anos 60, as mulheres tinham menos direitos que os homens.
Concluindo, Portugal evoluiu muito durante estas últimas décadas.

Texto apresentado pela Marta Azevedo, aluna nº 18 do 9ºD